26 de dezembro de 2013

Livros para Assistir: O Feitiço de Áquila


O ladrão Phillippe Gaston, o Rato, realizou o impossível: escapou dos calabouços do castelo de Áquila. O Bispo então comanda que toda a guarda de Áquila rastreie, recapture e execute o Rato, antes que a fuga seja descoberta, caso contrário será a cabeça deles em exibição no lugar da de Gaston. E quase conseguem. Porém, um guerreiro em armadura negra, montado em um cavalo negro e acompanhado por um falcão o salva. O tal guerreiro tem certas contas para acertar com o Bispo, e Gaston cai bem no meio de uma história de amor, luxúria e vingança.

Ao contrário de todos os Livros para Assistir anteriores, O Feitiço de Áquila seguiu o caminho oposto: o filme recebeu uma novelização. O filme conta com Rutger Hauer e os estreantes Michelle Pfeiffer e Matthew Broderick. Lançado em 1985, após duas tentativas fracassadas de lançamento, o filme foi recebido positivamente pela crítica e recebeu um Prêmio Saturno como melhor filme de Fantasia.


A trilha sonora, composta por Andy Powell e produzida por Alan Parsons, mistura canto gregoriano, orquestra instrumental e... rock progressivo. Parece estranho, mas eu acho que funciona. Basta ouvir qualquer CD do Nightwish com a Tarja e comprovar que, de alguma forma, funciona. Não dá bem o clima de fantasia medieval, mas é bem legal.


O livro foi publicado no mesmo ano, 1985, baseado no roteiro do filme. Ele expande a fundação mostrada no filme, mostrando melhor alguns personagens, dando uma melhor caracterização a eles. Entre estes estão o Bispo (que nunca recebeu um nome, dentro da história), os membros da guarda, especialmente Marquet, e os personagens principais. Isso também explica a mudança de nome de Navarre (Charles no livro, Etienne no filme), já que provavelmente mudou quando o filme era filmado e sofreu mudanças.


Um clássico da Sessão da Tarde, O Feitiço de Áquila sempre teve um lugar especial nas minhas memórias da infância. Revi o filme e li o livro, e eu digo: não consigo dizer de qual gosto mais. Usualmente prefiro os livros aos filmes, mas esta é uma das raras exceções. Recomendo os dois igualmente.

Espero que tenham gostado, e até o ano que vem, com mais Livros para Assistir.

O Bode


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